segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

C(om a) ALMA

Conte-me algum segredo que você jurou para si mesmo não contar à ninguém. Entenda: Não quero ser a exceção do mundo. Eu quero ser apenas sua; Mostre-me suas curvas mais discretas e não tenha vergonha. Entenda: Eu não quero que seja descarada. Quero sentir que comigo você é segura. Sinta-se em casa quando debruçar seu corpo sobre o meu. Desvendai-me o mais difícil: O simples. Aprenda minhas rotas, perca-se propositalmente mas fique apenas se realmente quiser. Queira! Assuma o único risco existente: Voar sem sair do chão. Você ri quando digo isso mas eu sorrio a todo o tempo à lembrar dos seus olhos. Você virou memória rotineira, virou poema, virou-me do avesso. Fez-me virar interrogação, exclamação e reticências. Assuste sim, que é pro coração acostumar quando eu for capaz de fazê-lo correr uma maratona. Beija-me com a alma e respire quente. Respire lento. Respire perto. Aperte-me e ganha-me... Ainda mais.  

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