sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sair para certos lugares = desanimador.


Foi em um bar lotado de humanos fúteis. Sim, eu estava lá... Mas era a única que estava sentada só.
Deparei-me com um homem de cabelos castanhos, enrolado, bagunçado, barba feita, bem vestido: Bonito! Ao lado dele havia uma bela mulher, pequenina, morena, meiga: Eram namorados, mas ao contrário dela que estava apaixonadamente bêbada pelo rapaz, ele focava seus olhos em mim acompanhados de sorrisos maliciosos em seus lábios carnudos.
Ela passou por mim para ir até o banheiro e seu cheiro doce e marcante pregou em meu nariz. O rapaz não iria perder sua oportunidade... Veio até mim e trocamos essas únicas palavras:
- Quero você! - Disse com desejo através de sua voz máscula.
- E eu quero tua mulher! - Dei as costas e fui pagar a conta.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sem título, sem amor, sem nada.


Desejava:
Beijo romântico,
Abraço acolhedor,
Carícias amorosas....
Penetrava os olhos meus
Dentro dos olhos teus ao mentalizar:
Ame-me!
Ganhava:
Penetração intensa: machucando-me,
arranhando-me,
Tapas e enforcamento.
- Cadê você?
Você não é uma estranha mas age como se eu fosse.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Porque, hein?


Porque eu sou assim?
Uma perdida no mundo sem rumos ou qualidades.
Digo mentiras e caio em todas elas,
Só para me acomodar na pura facilidade.

Porque eu sou assim?
Proprietária de inúmeros medos
Medos mirabolantes
Dignos de uma alma covarde, negando a sí a própria piedade.

- Ela tem medo de escrever, pois busca inspirações em lugares passados. (em sua mente lugares errados) "Ela tem medo de escrever" leia-se: "Ela tem medo de se entender!" (Velho sábio)

Porque eu sou assim?

terça-feira, 26 de julho de 2011

Juramento


Juro para mim
Jamais Jurar a ti
Amor eterno,
Pois um juramento desses requer pensamentos demorados, calculados.
Juro, quando estou contigo eu não quero parar nem se quer para pensar. (não consigo, diga-se de passagem)
Devolva-me os sorrisos, abraços e beijos que me roubaste, só para roubar mais e mais, e mais e mais vezes, sem parar.
Boto a mão no peito e proclamo:
JURO pra você,
Por nós e a nós, o meu amor puro, de alma, sangue e suor:
Este não é raciocinado, sobe nas veias (em todas elas), se espalha por todo o meu ser simultaneamente e escapa pelos lábios de um modo nem um pouco acuado.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Psi....


Meu corpo queimava feito fogo numa desconfortável cama que não pertencia a mim, localizada num quarto que nunca estive.
Haviam agulhas em minhas dolorosas veias: Eu já teria me levantado se meus pés, braços e tronco não estivessem presos igual fazem com os loucos num manicômio. "Mas o que estou fazendo aqui?" - Cheguei a me questionar algumas vezes até entrar uma moça bonita com uma enorme injeção preta.
- Oi, o que houve comigo? Onde estou? - Perguntei aflita.
Serena respondeu:
- Psi.... Psi... Não vai doer nadinha... Psi... Psi... PSICOPATA!!!
Agora, junto da minha pele, o que queimavam eram seus olhos vermelhos, aparentemente possuídos ao me dar injeções pelo corpo todo, ao gritar sem parar: PSICOPATA!
Berrei como nunca havia berrado antes, aquelas agulhadas eram desumanas.
Ela me chaqualhava: É isso o que você merece!!

[...]

- Filha? Filha? Acorda, você está tendo um pesadelo....
Abri os olhos rapidamente no ritmo do meu coração.
- Credo, você está pelando mocinha...Vamos já para o hospital!
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!