terça-feira, 22 de abril de 2014

Sorrir a dançar.


Embalo-me no ritmo das perfeitas vibrações positivas. O corpo suave desliza por entre o sopro da vida até eu me esquecer por segundos da matéria. Danço por entre as árvores a celebrar a paz e calmamente consigo sentir as bençãos da Mãe Terra a entrar no meu corpo através da mente. Felicidade, oh céus! Felicidade, oh povo! Que quando se deseja de peito aberto, o destino abre novos caminhos e o mal que existe em nós, espíritos imperfeitos, aos poucos vai cessando! Quanto mais nossa luz aumentar, menos escuridão há de existir no mundo! Só a Fé é capaz de nos sustentar durante a tempestade. Avante Guerreiros da Luz... Dancem diariamente nos vossos templos internos, dancem até sorrirem e sentirem a leveza que trás o amor dos Céus e os frutos do bem maior, espalharão através dos vossos sorrisos. Um sorriso é a luz que transborda do peito. A dança interna é a energia que cresce e resplandece por todo o ser! 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Robô


Garota, engole essa cara de choro pra falar comigo! Eu entendo todo o seu drama e me desculpe mais uma vez, tratá-la assim, desse modo tão calculista. Quero apenas que você entenda minuciosamente que é preferível que você encha a mão com toda sua fúria pra dar na minha cara, me xingue dos piores nomes que você souber dizer, rasgue minhas roupas ou espalhe meus segredos mais podres e imorais. Apenas não me mate. Pra cada lágrima derramada com o suor da angústia que em meus braços, você transborda... É um dia a menos da minha vida, que terei para conseguir colocá-la na reta. 

domingo, 20 de abril de 2014

... Mas volta


O Abril nem chegou direito e já tá quase indo embora. O vejo acenar sorrindo, de longe e com olhar de "Missão comprida" vai sumindo por entre os meses. Querido Abril, neste ano abriu-me algumas portas. Como ótima dramática cheguei até a reclamar devido tantas opções jogadas à mesa. O conflito que carrega a indecisão me tirou alguns dias de sono... E num lapso eu decidi por entre não mais ficar estagnada. Abril, Outono, Renovar! Abrir mão das folhas secas me foi necessário... E só assim eu poderia ser feliz na brisa noturna que me faz bailar com as flores. Não há tanta cor como na Primavera...Nem faz tão frio como no inverno! O que de fato, me faz valorizar quando encontro uma pétala no meio da cidade cinza! 
Reza a lenda, que o nome "Abril" seja derivado de "Aprus", o nome etrusco de Vénus, Deusa do Amor e da Paixão... Coincidentemente ou não, este mês me trouxe um pouco mais próximo do verdadeiro amor...Aquele que será sentido na ausência calada. Não por vontade própria, mas sim, pelo ciclo contínuo de idas e vindas que a vida possui. Então vai, amor.... Vai junto com o Abril, vai no Outono onde tudo é morno. Nem muito, nem pouco. Apenas vá! Talvez eu ainda estarei no mesmo lugar, e o café estará quente, na sua volta durante o Inverno. 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Que venha o Quinto Ato e que venha sem pressa


Não me venha arrastando a pressa, já nos basta a corrida diária em que o tempo nos escraviza sem piedade. Prefiro que deixe de vir, então, criarei de imediato todos os nossos atos. O primeiro é quando chega na calmaria e me sorri instantaneamente. -Começa minha felicidade a virar um fato, mais rápido que um miojo- Eu também mantenho a calma. Desejo interminavelmente arrancar-te um beijo meio a multidão, mas pra quê a pressa? "No fundo do corredor à esquerda, madame!" O meu convite dá início ao segundo ato. Desejo interminavelmente beijar os seus lábios macios, naquele corredor escuro e vazio... Mas pra quê a pressa? Ficamos um tempo a nos provocar. Respirações se esbarram quentes. Um pouco de tudo o que passa na cabeça dela, um pouco do que berra na minha... Tudo calado, fundindo-se. O Terceiro ato baseia-se quando nossos olhares mesclam-se "Eu tenho medo de cair pra dentro...". Uma vontade interminável de lamber seus lábios e sugar tua essência pra dentro de mim. Mantendo sempre a calmaria, sou um vulcão quase em erupção! Eu não posso cair no abismo eterno daquele olhar. Desejo interminavelmente que ela caia em mim. Pressiono teu corpo contra a parede. Ela pressiona minha cintura ao encontro da dela e por eu não mais aguentar, começa o quarto ato: Nossos lábios selam parte do desejo que há em nós. Deslizo a ponta da língua delicadamente pela tua boca, enquanto meu dedo brutal, a puxa pelo cabelo. Sou um contraste entre o afável e o indomável. Ela não admite em palavras, mas o pular do teu coração, não mente...Ela gosta! Arrumamos os cabelos e por ora nos damos por satisfeitas! Somos amigas inocentes, ou se preferir... Um pouco mais que meras confidentes. 

terça-feira, 15 de abril de 2014

Permita-se molhar


Customizar um amor corroído pela substância que há no tempo. Deveria ser atemporal mas fazer o quê?! Um dia o temporal sempre vem. Guarda-chuva pra guardar nossos corpos que não querem se molhar. Nos tornamos humanos secos, e então o redor é só sertão. Sertão, secura, há temporal, mas não há cura. Customize um amor, por favor! Aquele esquecido nos textos empoeirados e belos, pra que não sejam pra sempre esquecidos, pra que sejam renovados e ainda sim, nos permitam apreciar a leveza que trás o verdadeiro amar. Abandonar o guarda-chuva enferrujado, deixar de lado, virar pra um lado e achar a beleza criada. Criador e criatura: Somos amor, a culpa e também, felizmente a cura. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Let me Burn!


Queimando os meus neurônios com uma garota confusa. Uma bela garota confusa. Tua voz me rouba o ar e me queima. Há dias em que me irrito com o pular incessante do meu coração e tenho vontade de sair correndo do labirinto, enquanto tenho decorado na mente o caminho da volta. Há dias que eu deito na cama e deixo-me arder em chamas. Grito teu nome, ela não está. Ela nunca está. São só meras palavras cuspidas aos ventos. São só cócegas momentâneas onde se guarda o verdadeiro afeto. Foram só beijos trocados numa noite bonita. Era pra ser passado, mas é agora. É quente. É fogo e eu queimo. LET ME BURN! LET ME BURN! 
Deixe-me queimar tatuada em teu corpo... meio à gritaria do seu Heavy Metal eu só queria um lugar pra ficarmos em silêncio: Olho no olho, amor e nada mais. 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Dentro de nós


Não é necessário decorar uma oração, uma vez que você consegue se conectar com os Céus por outros meios. O relógio marca 17:43 e o céu está no ápice de sua beleza enquanto o sol se despede calmamente. Deitada na grama eu olho pro alto e sinto milhões de energias positivas que a Mãe Terra nos proporciona. Mentalizo a paz interior e ela educadamente, desliza por entre os pensamentos mais obscuros. Tudo fica claro, é claro! Quando se tem fé, se tem leveza e é aí que o espírito se sente livre e feliz, dando toda a força que nosso corpo precisa pra viver! Melhor que viver em paz, é conseguir transmitir o amor pela vida a todos à nossa volta. Dê meia-volta a dar sorrisos inteiros e sentirás ao longo da caminhada o dom que te clama atenção: Amar a todos os seres, sem distinção!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Lacinho


Por tanto gostar de ti, poderia dar-te as coordenadas da minha mais profunda poesia interna, mas prefiro que a encontre sozinha, caso queira, é claro. É que desde a primeira vista, pude sentir através dos olhos teus, luzes que enfeitariam uma cidade inteira! E saiba desde já: Estais a me enfeitar! Quando vou dormir com os lábios esticadinhos, quando todas as pessoas ao redor se tornam invisíveis perante teu desfilar, quando amarras o cabelo pro alto, ou quando despretensiosamente fica a me fitar... Me enfeitas! 
Poderia chamar-te de laço mas laços soltam-se facilmente. Façamos assim, dar um nó nesse laço > dentro de mim.