segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O fim não existe


Repetidamente falarei e de certa forma com clareza o quão importante tu és para mim. Peço porém, que não te enjoes tão facilmente pois tenho a mania bizarra de falar apenas o que realmente vier a sentir. O que realmente me comover até o âmago. 
Sendo assim, se você se tornou uma parte de mim, uma importância sem fim, a culpa também é tua. 
Não perca tempo tentando entender o porque do adjetivo "bizarro" ao tentar explicar-te algumas de minhas manias, até porque se bem me conheces, entende que não gosto de causar interrogações mentais. 
Por gentileza menina, caso eu possa fazer um pedido, quer dizer, mais um além de que não se enjoe do meu amor é que continue me amando. Exatamente desse mesmo jeito que a gente se ama. De olhos abertos e fechados. Na balada e no quarto. No bar e na grama da praça. No modo como nossas mãos deslizam pelos nossos corpos de uma forma que parecemos estar tocando a "coisa" mais valiosa que nossas mãos já puderam sentir. Quando a gente se aperta bem forte tentando entrar dentro da outra. E sabe, toda vez que isso acontece, tenho que te confessar que você entra um pouco mais em mim. O fenecimento do vazio ocorreu depois da tua vinda e se você decidir ficar comigo até o fim dos nossos dias, eu estarei ainda com você também, após eles.