quarta-feira, 30 de março de 2011

correr, cair, levantar, correr... correr... correr!


Corra o mais rápido que puder diante dos palhaços que te veêm partir sem dizer tchau.
Corra até onde for preciso sem ter exatamente onde chegar... Dê um basta na pessoa monótoma em que você se transformou.
Corra por mais que esteja muito cansada, seu corpo está pesando eu sei, mas sua alma já está acostumada.
Corra por mais que queira voltar, você muda de opinião tão rápido que já vai sentir vontade de continuar.
Corra no ritmo do seu coração, sei que ele bate forte, sei que você não quer pensar sobre a razão.
Corra não desejando fugir dos problemas, mas precisando fugir dos mesmos.
Corra também para não ouvir os hipócritas berrarem: Fugir não adianta, covarde!
Corra de você mesmo, corra até tropeçar e levante para correr novamente... Como enfrentará um dia seus problemas se você não estiver forte o suficiente?

terça-feira, 22 de março de 2011


Ela:
Subiu com muito esforço na pedra mais alta
Beijou uma foto que de longe não consegui definir sua imagem.
Ajoelhou ao sentir a força do vento que bagunçava seus cabelos longos.
Chorava com vontade de não chorar, mas as lágrimas pareciam ter vontade própria.
Idiota, repetia quase silenciosamente em seus lábios macios e molhados.

Eu:
Subi em uma pedra alta de um lago encantado.
Sentei para meu corpo não agir no mesmo ritmo das minhas vontades.
Encontrar a mim mesma era meu propósito...
Me Perdi mais ainda, quando avistei a menina chorona, em quatro pedras depois da minha.
Repetia algo sem pausar nos lábios mais desejados que eu já havia visto.
"Heeeey, você está bem?" Pensei em berrar para focar a atenção dela em mim, mas antes que eu pudesse começar a puxar o ar para essa loucura fazer... "TIBUM!"

A Menina se atirou no lago encantado sem eu mesmo saber de sua história.
Levou sua vida, seus lábios, sua foto e por segundos, levou minha inspiração.
É por aquela garota que escrevo todos os versos sem sentidos, sentido bem no fundo da minha alma... Logo logo , no fundo do lago encantado.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Premonição


Sorria timidamente como quem nada queria.
Olhava encantadamente como quem tem algo a ofertar.
Respirava profundamente em pedido de paciência
Girava no palco expressando suas emoções.
Berrava em plenos pulmões atrás de sua personagem.
Vasculhava dentro de si os mais pequenos detalhes da arte interna.
Escutou o primeiro aplauso, muito plausível por sinal.
Merecedora de milhões mais fortes que esses.
Agradeceu em forma de humildade,
Era o começo de sua mais forte utilidade.