quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Apenas o real


Tudo o que parece distante do real me desarma. Despido-me de futilidades e cuspo a certeza de que esse é o correto a ser feito. Sou maré calma mas aprenda a remar antes de tentar navegar. Cautela e honestidade: O mar conhece todos os seus marinheiros. Você pode pedir sutileza para aguentar a travessia ou pode revoltar-se. Gente revoltada o mar engole só pra mandar de volta pra terra tempos depois. Seja direto, rodeios geram redemoinhos. Sou feita de simplicidade, qualquer brisa me agrada, qualquer pôr-do-sol é bem vindo, troco uma tarde no cinema por um dia todo só pra te ver sorrindo.
Topo acampar no quintal, chocolate não gosto com grande porcentagem de cacau, gosto de tudo o que é doce... Será que é pra contrastar no meu sal?! Usar a metáfora do mar para se descrever hoje em dia sei que é comum, mas não sei porque tanta gente foge disso. Num mundo cheio de loucos algo comum nos torna "ok". Eu vejo poesia num chá de hortelã mas não vejo nos textos de Shakespeare e isso não deveria ser um problema, uma vez que o poeta era ele, não eu.

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