Primeiramente lapidou meu olhar. Creio que foi justamente para caber no dela e então quando me fitou profundo, engoliu-me sem dó. Apertou minhas mãos com um creme que cheirava rosas, ou eram as rosas que habitam seu jardim interno exalando indiscretamente pela sua respiração ofegante? Ofuscou toda a tristeza e ainda trouxe a sobremesa: Quero comer! Apertou minha coxa e então amaciou seus lábios suaves aos meus: Quero viver! Choveu teu corpo ao meu... Da seca tenho pena: Faleceu.
A porta está fechada
A Janela sempre aberta
Por favor,
Ouse pular.
Um punhado de flores amarrado aos dentes
Gosto de te acariciar com meus dedos desajeitados
Mas hoje garota,
Preciso também mordê-la
Vá embora novamente
Não se esqueça que é pela janela
Se pensar em voltar, não volte
Mas
Se voltar sem pensar,
Fique.
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