Alguns vão chamar de sorte, outros de destino, enquanto eu prefiro não apelidar de nada. Não há rótulos que satisfaçam toda a proporção iluminada que teu sorriso compõe no meu dia. Hoje roubei o ar que você expirou docemente em direção à minha boca e enquanto meu coração palpitava algo bom, eu me perdia por entre seus ares. Eficácia em engolir com os olhos, parabéns. Deslizei por entre os olhares e me perdi um pouco mais. Pouco à pouco, com calma, nossos lábios enfim se tocaram. Ficamos sem jeito e rimos. Eu desviava o foco: parede rústica, pessoas passando, copo de bebida... Tudo numa tentativa frustrada de me localizar... Me situar. Uma conclusão foi adquirida e por bobeira preferi não compartilhar, mas era fato: Nunca teve tanto amor espalhado por aquele sofá preto. Foi com nossos corpos feito ímã e pensamentos ecoando a paz que me encontrei. Um primeiro beijo longo e arrebatador: nossas línguas expressando livremente o elo de um infinito num eterno presente.
sábado, 24 de maio de 2014
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