quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Sinto-me em demasia por te sentir demais.


A sua proeza em esbanjar beleza dissolve toda a angústia que um dia já pude sentir. É como se chovesse pétalas em terra seca. É bom sentir o peso do seu corpo contra o meu. Você nunca entendeu porque forço tanto os meus braços envolvendo teu corpo... É só uma vontade mesmo que incrédula de entrar um pouco em você. 
Quando pisca faço o mesmo pedido torto em minha mente inconsequente: Pensa em mim! 
Porque se tudo o que vai, realmente volta... Se a vida de fato, um eco for... Você saberia quantas pintinhas habitam meu rosto porque haveria contado enquanto eu dormia. Gosto da sua fisionomia enquanto dorme mas prefiro a de quando te acordo com beijos espalhados pelo corpo. Mas acima de tudo gosto quando me implora pra parar com as cócegas. É o único momento em que sinto que está inteiramente ali. Naqueles exatos segundos. Comigo. Pra mim. Com o sorriso mais bonito que meus olhos já puderam contemplar e a risada mais doce que sentiu o meu ouvir. Porque tudo o que você faz, pensa, e é: Eu sinto! E assim, sinto-me em perfeita sintonia com o sintoma mais arrebatador que já me inundou: Amor. 

3 comentários:

  1. Seus textos são muito lindos. Sempre que posso passo por aqui para lê-los! Espero um dia poder comprar um livro com seu nome na capa. Um abraço carinhoso duma anônima sempre presente :)

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