terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Samba


No meu sambar do avesso, meio torto e inteiro do meu jeito foi que eu ganhei a atenção da bela moça. 
Gostaria mesmo que por meros segundos entender se sorria tão contagiante devido achar bizarro ou graça. Mais que isso, gostaria também, de saber a sua graça. Desejos não me faltavam mas tudo o que eu conseguia fazer era continuar sambando enquanto a olhava me olhar. Via-me no reflexo brilhante que me permitiam seus olhos. Sorria com o teu sorrir enquanto o coração pulava no ritmo do pandeiro. Os pés continuavam como sempre desajeitados mas não tem problema ir no samba sem saber sambar. O verdadeiro sambista, samba com a alma assim que o batuque começa. A gente percebe quem é feito de samba logo pelo olhar e a bela moça parada no canto a me fitar.... E eu na roda sem saber dançar... Nós duas sim, unificamos todos os sambas em um domingo inteiro. 

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