Vitrais coloridos estilhaçados por todo o chão do porão decifravam os cortes corporais da menina-que-nada-sente. Esfregava-se sem pudor pra sentir qualquer coisa que fosse: Emburreceu-se! Não sentia nem mais a dor. Gostou foi de ver seu reflexo no espelho empoeirado, cacos de vidro a compor sua pele pálida. Um sorriso escapou dos seus lábios enquanto o sangue escapava de seus poros, sentia-se viva de alguma forma e pra contrariar quis falecer formalmente. Não houve pranto, nem houve vela. Foi apenas um vidro maior mal mastigado, entalado na goela.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
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E quando a gente se encontra densa e friamente em linhas alheias?
ResponderExcluirE que viva quem sente, porque quem não sente não tem mente. Meu beijo.
ResponderExcluir"Um sorriso escapou dos seus lábios enquanto o sangue escapava de seus poros."
ResponderExcluiressas suas entrelinhas que fazem a gente se encontrar nas suas palavras me matam Letícia ♥♥♥
http://denovomaisumavez.blogspot.com.br/
*-*
ResponderExcluirQue dor nas palavras. Às vezes é assim.
ResponderExcluirBeijão