terça-feira, 16 de outubro de 2012
Jaz
Tem dias que assim me sinto: Sem me sentir. Comé que pode?!
Margarida transformou-se em AMARGArida. Sabe, assume e não consegue mudar!
Dizem que mudou até de cor e olha que era bem corada. Pobre coitada.
Mochila encheu de tralhas e saiu pelo mundo a encontro da menina doce que um dia havida sido.
Ou até mesmo da menina que sempre quis ser. Só não podia ser o que estava sendo: Nada.
Nada é vazio.
Vazio dói.
Dói.
Muito.
"Não estou mais por aqui, pequena.
Viva
Viaje
Seja você todo esse desejo que depositou em mim
Fui logo ali, me encontrar."
Aqui jaz uma garota "que se importa".
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o vazio é horrível e dói, mas antes ele e essa dor do que a sensação de estar cheio de nada.
ResponderExcluirPost meio triste, mas gostei.
Gostei muito dessa sua forma de esrever, da cadência, do "tom", da insinuação... muito bom.
ResponderExcluirHei de passar sempre por aqui.
bjos
O importante deste poema
ResponderExcluiré que é um poema
confuso difuso
um personagem sem fuso
mas que se explica belamente
e ademais
os versos tem cadência
e numa frequência
existencial mordaz
mui belo minha poeta
Luiz Alfredo - poeta
Belas palavras.
ResponderExcluirBeijos e sucesso.
Qualquer semelhança com o que você pensa, acha ou sente é mera coincidência! "Seja você todo esse desejo que depositou em mim
ResponderExcluirFui logo ali, me encontrar."
"
O vazio é doloroso...
ResponderExcluirPoetinha que escreve belamente
ResponderExcluirquero dizer
na própria palavra
escreve o verso do não dizer
diga sempre minha poeta
mui belo verso
Luiz Alfredo - poeta
Adorei!
ResponderExcluirÁs vezes penso que no fundo nada somos, só esse profundo vazio... mas então também consigo me reencontrar, me reerguer somente para cair de novo...
belo post!
Tô emocionada e encantada com teu escrito. Mesmo.
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