segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Desconhecendo-me


Respiro o que me inspira e torno a dar passagem pra brandura: Bem-vinda, Amada! Que dessa vez seja um baile contínuo de beleza sentimental porque minha alma já está a dançar. Fico sem graça, erro alguns passos e estranhamente não sinto vontade alguma de parar. Paraliso no seu sorrir enquanto desejo em demasia te rabiscar um verso ensopado de verdades e boas intenções. Hoje eu deitei na cama e colori sua imagem a me abraçar, de fato era fruto da minha  imaginação mas que isso transformou meus olhos negros em diamantes não há como negar e ridiculamente digo convicta de que esperarei por ti igual uma criança obediente (talvez eu ainda seja uma mesmo...) sentada no banco de trás de um carro a questionar a cada cinco segundos a caminho da praia, "Tá chegando?" E que quando chegar que venha sem medo ou pressa. Quero que fique porque quero mesmo e muito me inundar de você. 

2 comentários:

  1. "sentada no banco de trás de um carro a questionar a cada cinco segundos a caminho da praia, "Tá chegando?""

    É mesmo assim a expectativa. Nos dois casos.

    Muito bom.

    bjos

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