terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ressuscita-me


Suas cores transmitem dores e quando musicadas em pseudos surtos momentâneos do seu ser, será assim: No púlpito impiedoso que há em ti serei mais viva que ao vivo e segurarei rosas brancas ao estender os braços. Impiedoso e letal: Abrir os olhos e não (me) ver tendo a certeza de que ainda emano paz diariamente a ti. Fique em segurança: Mantenha distância! Refletir meu mar no teu deserto é chegar a conclusão: O amor infinito é, se na seca está, verdadeiro nunca foi. Desfalecer dói e o faço todos os dias quando lembro. Aceite as rosas brancas mandadas em doces sonhos pra confortar o meu falecimento.
Aqui jaz a menina-mar.


4 comentários:

  1. Foi muito triste.
    Gosto sempre dos seus textos, eles transmitem emoção e me leva para dentro deles.

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  2. Que dualidade de sentir bonita a dessa poesia. Ressuscitar na dor é uma incrível coragem!

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  3. Oi querida, que triste... Mas muito bonito, nunca devemos desistir, por mais difícil que for!
    Tenha uma ótima semana, beijos!!

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  4. "O amor infinito é, se na seca está, verdadeiro nunca foi. Desfalecer dói e o faço todos os dias quando lembro. Aceite as rosas brancas mandadas em doces sonhos pra confortar o meu falecimento."

    Perco-me nas suas palavras.

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