Dia 1:
Metade era menina feliz
Metade era palhaço triste
Uma parte era correta
Outra filha da puta
Positivo com negativo se anulam, não é matemática?
Vegetou o dia todo ao som de grilos na varanda.
Dia 2:
Já não se ouviam os grilos, até porque
Ela não estava mais na varanda
A Varanda que estava nela.
Numa parte não havia vida
N'outra também.
Estirada ao chão não se mexia...
Apenas o sangue derramado pelo pulso, escorria.
Dia 3:
Monstros foram alimentar-se de seu sangue amargo
Pena para eles, que morreram com o veneno que ele havia se transformado.
Anjos rezaram de mãos entrelaçadas por sua melhoria
A consciência estava de volta
A alma, ainda vazia.
Fiquei sem palavras pra comentar, tudo parece tão distante agora né? Mas nada é tão ruim que não possa piorar haha, espero que a alma se encha de novo, mas se encha de vida enquanto ela ainda é sua.
ResponderExcluirNossa. Está doendo demais aí hein?
ResponderExcluirFica bem menina.
Nossa... Senti um pouco de dor demais aí...
ResponderExcluirEspero que seja só mais um texto e que esse vazio aparentemente sem nome, tome forma para ser expulso de vez, para que esta dor acabe definitivamente... Caso seja só um texto, as formas sombrias dele, soam como música aos corações doentes! ;D
Adorei o cenário! Me fez sentir muita coisa junta... beijo
ResponderExcluirO_O
ResponderExcluirNossa, imaginei uma pessoa ranzinza
Emilie Escreve
acho que você descreveu uma fase na vida de qualquer uma de nós. dolorida, mas necessária.
ResponderExcluirbeijinhos
Toda fase que dói é necessária para que haja o crescimento.
ResponderExcluirUm grande beijo!
Parece a descrição de alguém que voltou à razão. Os anjos me deram essa ideia.
ResponderExcluirSuzi
Abstrações
A alma vazia,
ResponderExcluirmesmo na terceira do singular.