sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Auge noturno.


Não sou vampira pois não preciso disso para sobreviver
Todas as noites quando sugo o teu sangue
Agora vou lhe contar:
É por puro prazer.
Prazer que aumenta ainda mais quando suas energias se esgotam e você pede pra parar:
- Amor, está doendo!
Nem com aquela bendita voz de bebê pidão eu consigo te soltar...
A brincadeira acaba quando você desmaia nua e pálida em meus braços trêmulos que a colocam na cama, enquanto minha boca ensanguentada sobe do pescoço até sua testa lhe dando um suave beijo:
- Boa noite cinderela.

5 comentários:

  1. Não viro vampiro eu prefiro sangrar, me obrigue a morrer mas não me peça pra matar não ♫

    lembrei dessa musica ao ler os primeiros trechos.
    Tem pessoas que se transformam em vampiros mesmo na nossa vida, sugando tudo que a gente aprendeu a ser, um amor talvez não seja tão ruim quando faz isso, ruim é se ele resolver não ficar e levar junto tudo que suga da gente. Lindo poema ;)

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  2. À noite todas as sensações são mais intensas... todos os desejos mais irresistiveis...
    todos os sonhos mais insanos!

    Beijos meus,
    AL

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  3. ual, virou um dos meus contos favoritos de blog, muito bom.

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  4. há pessoas que gostam de sugar a vida dos outros, não através de sangue, mas da fé, esperança, nesse caso o amor!

    Gostei do texto. :)

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