- Bom dia senhorita, trouxe flores para preencher a falta que cometi por essa semana. - esticava as mãos e sorria ao levantar uma sobrancelha.
- Espero que elas murchem o mais rápido possível assim como você um dia murchará, e tomara que este dia chegue logo. - Olhava fundo os olhos da garota.
- Não tente aparentar frieza enquanto teus olhos te entregam por inteira. - ainda de mãos esticadas sorria.
- Estenda as mãos para oferecer-me cigarro. - cuspia brutalmente no chão.
- Se eu o fizesse quem murcharia mais rápido seria você - Deu um passo a frente.
- AFASTE-SE! - Pegou as flores e deu-lhe as costas.
- não grite menina... Você também sentiu minha falta? - Apertou a cintura da menina estúpida com suas mãos tremulas.
- EU ODEIO VOCÊ! - berrou ao derrubar as flores e virar ao encontro da face que lhe transtornava inclusive nos pensamentos.
Até as estrelas podiam ouvir as respirações ofegantes que eram transmitidas por ambas.
- E eu amo você! Perdoe-me a ausência, meu amor. - vidrada no olhar encantado.
- Diga logo o motivo do sumiço. - a primeira lágrima escorria
- Nosso amor não é correto, é contra a lei, e então eu planejei uma tentativa de fuga, muito mal feita por sinal. - Entristecida acariciou o rosto da garota.
- FODA-SE O CORRETO! Porque voltou?- secou a segunda lágrima caída.
- Não é correto eu fugir do que meu coração uiva todas as manhãs. É contra a lei me entregar apenas em sonhos. Sou tua.
- Devora-me!
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O que resta para mim nessa galáxia insana de devaneios?
A Nuvem em que costumo ficar sentada, o vento levou.
E a Lua que iluminava a vasta estrada... Porque se apagou?
Me traga um copo d'água?
O rio que me concedia tal pureza, vejo que secou.
Pode me doar 3/4 de felicidade?
A estrela que me prometeu, pelo visto se escondeu.
Você queria a mim não é? Leve-me.
Deixe que a nuvem flutue,
Que a Lua brilhe,
Que o rio corra,
Que a estrela converse.
Leve a podre carcaça que restou da garota que sabia sonhar.
Leve o coração mundano que por pouco não para de bater.
Leve apenas o que há de ruim... Leve somente a mim.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
ele também fere.

Esticada sob a grama lá estava a garota. Abriu os olhos. Focou em si. Sentou no chão. Desfocou do equilíbrio. Tontura!
Respirou em três contagens. Focou em si. Sentou no chão. Sorriu ironicamente: "Agora vai!" E não é que foi mesmo? Dessa vez conseguiu ficar em pé. Caiu foi a consciência um tanto que pesada em seus miolos crus.
A garota berrou por socorro quando relembrou do crime. O vento uivou ajuda. Seu corpo melado de sangue. O peito da menina caída ao seu lado também!
Uma ambulância talvez poderia salvar. Procurou o celular. Não encontrou, porque óbviamente perdeu junto com seu caráter.
Queria desfazer o mal feito. Queria poder consertar. Desistiu do celular. Achou o canivete. O mesmo inteiro ensanguentado. Respirou ofegante em três contagens. Focou em si: Perdoa-me senhor, por nem eu me perdoar... Dói muito mais em mim, não ter a quem amar.
domingo, 26 de dezembro de 2010
texto confuso.
Estava no mesmo banco, da mesma praça, com diferentes pensamentos ... Embora sejam parecidos aos dos anos anteriores.
Tinha dentro de si, certos objetos diferentes cujo nomes seguirão na lista abaixo.
- MEDO
- INCERTEZA
- CONFUSÃO
- AMOR
Seu primeiro desejo é perder os três primeiros objetos... Ou então que um Duende os furtassem dela.
Seu segundo desejo é não perder o último dos objetos... O único que tinha valor, inclusive sentimental.
O que seria dela daqui alguns minutos?
Como ela queria que fosse daqui alguns minutos?
Ela olhava para o céu... Para a Lua, para as estrelas... Procurava respostas no fundo do infinito. Procurava em vão, não achou. Escorreram gotas em seu rosto: Chuva de verão.
Porque todo final de ano chove? Aquela chuva calma e gostosa, com seu cheiro tradicional?
Será que é para o céu se limpar, renovar, em rápida questão de tempo?
"Porque eu não consigo fazer o mesmo?" - quebrava a cabeça...
O som dos primeiros fogos pairou sobre sua audição. Sacou: 2011 que chegou!
Interiorizou: Adeus medo, incerteza e confusão... Esse ano vocês não farão parte de mim. Sim?
Será? HEIN? HEIN? HEIN? FFFUU
Tinha dentro de si, certos objetos diferentes cujo nomes seguirão na lista abaixo.
- MEDO
- INCERTEZA
- CONFUSÃO
- AMOR
Seu primeiro desejo é perder os três primeiros objetos... Ou então que um Duende os furtassem dela.
Seu segundo desejo é não perder o último dos objetos... O único que tinha valor, inclusive sentimental.
O que seria dela daqui alguns minutos?
Como ela queria que fosse daqui alguns minutos?
Ela olhava para o céu... Para a Lua, para as estrelas... Procurava respostas no fundo do infinito. Procurava em vão, não achou. Escorreram gotas em seu rosto: Chuva de verão.
Porque todo final de ano chove? Aquela chuva calma e gostosa, com seu cheiro tradicional?
Será que é para o céu se limpar, renovar, em rápida questão de tempo?
"Porque eu não consigo fazer o mesmo?" - quebrava a cabeça...
O som dos primeiros fogos pairou sobre sua audição. Sacou: 2011 que chegou!
Interiorizou: Adeus medo, incerteza e confusão... Esse ano vocês não farão parte de mim. Sim?
Será? HEIN? HEIN? HEIN? FFFUU
domingo, 5 de dezembro de 2010
Good Morning

O livro irá se abrir.
A Página virar.
Palavras sairão flutuando.
Pense: Finais felizes você pode criar.
A ponte vai modificar o trajeto.
Seus passos não deixarão a desejar.
Regue as flores inclusive durante o inverno.
Pense: Elas também podem te alegrar.
A música vai escapar pelos ares...
O mesmo que te faz relembrar:
- Todo dia pode ser um bom dia!
Think: OH, there’s always a new day
domingo, 21 de novembro de 2010
Um desabafo.
Andar, apressar, correr, saltar, flutuar, voar.
Ali, mais longe, distante, o necessário.
Esquecer, esquecer e esquecer:
Esquecer que eu vou ter que trabalhar.
Esquecer que eu vou ter que ir para a escola.
Esquecer que eu perdi a data de inscrição de todas as faculdades.
Esquecer que será necessário fazer um ano inteiro de curso.
Esquecer que o boxe ficará apenas para história.
Esquecer que a academia.... Já era!
Esquecer que será possível pagar um ano inteiro de cursinho para talvez nem passar na faculdade.
Esquecer!
Brisar, Acalmar, caminhar.
Aqui, voltar, pertinho, o suficiente.
Lembrar, lembrar e lembrar:
Lembrar que quem cria sua felicidade é você
Mas que você tem alguém para te ajudar a deixar seus lábios bem esticadinhos.
Lembrar que você tem alguém para mandar mensagens antes de dormir falando o que você bem entender.
Opa, lembrar que você tem também alguém pra mandar mensagem quando acordar!
Lembrar que o trágico trabalho escolar não terminado, serviu de motivo para um delicioso encontro numa noite de domingo.
Lembrar de algo impossível de se esquecer mesmo que você ande para ali, bem longe e mais longe. Mesmo que você apresse em caminho ao mais distante. Mesmo que corra, salte, flutue ou voe.
só.
Ali, mais longe, distante, o necessário.
Esquecer, esquecer e esquecer:
Esquecer que eu vou ter que trabalhar.
Esquecer que eu vou ter que ir para a escola.
Esquecer que eu perdi a data de inscrição de todas as faculdades.
Esquecer que será necessário fazer um ano inteiro de curso.
Esquecer que o boxe ficará apenas para história.
Esquecer que a academia.... Já era!
Esquecer que será possível pagar um ano inteiro de cursinho para talvez nem passar na faculdade.
Esquecer!
Brisar, Acalmar, caminhar.
Aqui, voltar, pertinho, o suficiente.
Lembrar, lembrar e lembrar:
Lembrar que quem cria sua felicidade é você
Mas que você tem alguém para te ajudar a deixar seus lábios bem esticadinhos.
Lembrar que você tem alguém para mandar mensagens antes de dormir falando o que você bem entender.
Opa, lembrar que você tem também alguém pra mandar mensagem quando acordar!
Lembrar que o trágico trabalho escolar não terminado, serviu de motivo para um delicioso encontro numa noite de domingo.
Lembrar de algo impossível de se esquecer mesmo que você ande para ali, bem longe e mais longe. Mesmo que você apresse em caminho ao mais distante. Mesmo que corra, salte, flutue ou voe.
só.
sábado, 6 de novembro de 2010
leia-se: Desmatamento precoce
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- Menina, você está sozinha?
- Eles se foram...
- Faz tempo?
- Pensando bem... Acho que nunca estiveram.
- Porque você não pergunta a eles o motivo?
- Porque de nada vai adiantar, tentar sentir algum aroma em flores artificiais. "Uma graça de se ver!" Mas não tem nem cheiro, logo, se jogar no lixo não fará tanta diferença.
- Como você se sente?
- Um jardim sem flores em plena primavera.
- Quer ser minha amiga?
- É aromatizada?
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