sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
O que resta para mim nessa galáxia insana de devaneios?
A Nuvem em que costumo ficar sentada, o vento levou.
E a Lua que iluminava a vasta estrada... Porque se apagou?
Me traga um copo d'água?
O rio que me concedia tal pureza, vejo que secou.
Pode me doar 3/4 de felicidade?
A estrela que me prometeu, pelo visto se escondeu.
Você queria a mim não é? Leve-me.
Deixe que a nuvem flutue,
Que a Lua brilhe,
Que o rio corra,
Que a estrela converse.
Leve a podre carcaça que restou da garota que sabia sonhar.
Leve o coração mundano que por pouco não para de bater.
Leve apenas o que há de ruim... Leve somente a mim.
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