quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Poema num dia de (muita) tensão pré menstrual.


No conjunto das mais belas flores
Meio a relva aveludada
Estirei-me de corpo inteiro
Deixando a camisa de seda amarela, amassada.
Pouco me importava com o que me vestia
"De quê vale a roupa se a alma é vazia?"
Café amargo, tomate podre, dentes nas unhas.
"Que merda é essa que sou hoje?"
A merda que você engole salivando falsidade!
Pra você, um toque de verdade. Se conforme com a realidade:
- Apenas não me importo mais contigo. Não tem mais "Blues da piedade" nem "tempo perdido".


3 comentários:

  1. O perigo de escrever "nesses dias" é isso... rsrsrsrs

    É forte, intragável e direto... como tem que ser.

    Gostei!

    Bjos

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  2. mto lindo seu poema! adoraria saber expressar sentimentos assim! obgdo pela visita, venha sempre, bjao

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