quinta-feira, 11 de junho de 2020
O auge das paixões sagitarianas adolescentes
Se tu soubesse o estrondoso barulho que o amor já tocou aqui dentro do peito. Tá ligada? Tipo um ritmo de carnaval mas nem era lá fevereiro. Se bem me lembro, durou por três estações. Floresceu em tons multicoloridos, encantou aos olhares atentos e sedentos. E pá! secou num lapso de segundo e o vento assoprou. Deve tá por aí. Mei que perdido. Mei que moído. Chora não! Num dia deve brotar n'outro quintal. Espera mais um pouco, antes vêm o vendaval.
quarta-feira, 22 de abril de 2020
Passará
Deveras eu, ter aprendido tampouco fosse, que o pranto que me desce a face esculpido pela mão do outro é mais culpa minha que dele.
Ora, ninguém esculpe algo grandioso do dia para a noite, desculpe.
Se o buraco é grande, por longos dias foi cavado.
Tenha o comando do seus sentimentos: o que for plantação do outro cabe a ele a colheita.
A cada um de nós basta nos doutrinarmos enquanto comandantes da própria embarcação. E se a lágrima cair que seja pra limpar.
Dias melhores virão.
Ora, ninguém esculpe algo grandioso do dia para a noite, desculpe.
Se o buraco é grande, por longos dias foi cavado.
Tenha o comando do seus sentimentos: o que for plantação do outro cabe a ele a colheita.
A cada um de nós basta nos doutrinarmos enquanto comandantes da própria embarcação. E se a lágrima cair que seja pra limpar.
Dias melhores virão.
quinta-feira, 16 de abril de 2020
Quando a prece não conseguiu sair da garganta
Senhor, sei que olha por nós e que tudo isso foi planejado.
Sei também que não estamos sozinhos pois temos em nossa retaguarda os espíritos de luz, nossos amigos de vidas passadas e fiéis amigos de jornada.
Sei que já sabíamos que passaríamos por isso, mas me desculpe por me sentir desmotivada e triste com a situação. Muitos já estão partindo, ou seja, retornando à verdadeira morada.. Mas para nós que ficamos aperta o peito.
Sei também que não estamos sozinhos pois temos em nossa retaguarda os espíritos de luz, nossos amigos de vidas passadas e fiéis amigos de jornada.
Sei que já sabíamos que passaríamos por isso, mas me desculpe por me sentir desmotivada e triste com a situação. Muitos já estão partindo, ou seja, retornando à verdadeira morada.. Mas para nós que ficamos aperta o peito.
Peço senhor, que olhe para o meu lar, Minha família, meus amigos, meu bairro, Minha cidade.
Que olhe pelo meu Brasil e pelo mundo todo.
Que olhe e abençoe o amado planeta Terra.
Que olhe pelo meu Brasil e pelo mundo todo.
Que olhe e abençoe o amado planeta Terra.
Sei que isso é para mudar o planeta. Não tenho a inteligência necessária para entender todos os fatos, mas sei que é para um bem maior.
Aliás você é eternamente bom e justo.
Aliás você é eternamente bom e justo.
Então, tudo o que eu peço, meu Deus.
Que eu e todos os envolvidos nesse planeta, possamos aprender e evoluir tudo o que for necessário para cessar esse vírus.
Que eu e todos os envolvidos nesse planeta, possamos aprender e evoluir tudo o que for necessário para cessar esse vírus.
Que possamos olhar pra dentro, por mais que nos assombre.
Que vejamos através do senhor, as nossas fraquezas e enxergamos o que precisamos mudar em nós mesmos para estar mais pertinho de você. Para subir nem que seja um degrauzinho de nossa longa evolução a ser percorrida.
Que vejamos através do senhor, as nossas fraquezas e enxergamos o que precisamos mudar em nós mesmos para estar mais pertinho de você. Para subir nem que seja um degrauzinho de nossa longa evolução a ser percorrida.
Que possamos enxergar a situação não com os olhos amedrontados.
Mas sim, como verdadeiro guerreiro que somos, rumo a melhoria espiritual e moral.
Mas sim, como verdadeiro guerreiro que somos, rumo a melhoria espiritual e moral.
Obrigada meu Deus
Obrigada amigos da luz que nos acompanham e nos irradiam boas vibrações.
Obrigada Planeta. Estamos com você.
Obrigada amigos da luz que nos acompanham e nos irradiam boas vibrações.
Obrigada Planeta. Estamos com você.
Me desculpem.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
Trajetos
Em cada esquina tem um beijo que a tua boca ainda não provou
Em cada bar tem um brinde que poderia ser pra você
Em cada livraria tem alguém conectado a um romance que você poderia ser o protagonista
O que você quer, menina?
Os caminhos são todos alcançaveis, basta saber onde quer chegar.
Eu juro, as estradas podem ser mais belas que esse túnel de paredes descascadas.
Vá! Cruze fronteiras, aplauda um pôr-do-sol, nomeie as estrelas, mas acima de tudo permita-se apenas ser. Encontre-se.
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
Irrecusável
Algo acontece quando você sorri
Talvez seja a luz que vem de dentro pulsando, expandindo e abençoando o mundo ao seu redor.
Talvez seja um tanto de encanto para os dias cinzentos
A mágica que faltava pro sangue correr.
Algo acontece quando você sorri com a boca e com os olhos. E com o corpo todo.
Algo acontece quando você sorri
A estrela brilha mais forte, as flores alegram-se e o pássaro cantarola o mais belo musical.
A vida toca com mãos quentes e afaga: Convida a dançar e sorrir.
Aceito.
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
Petróleo
É tanta acontecendo que não dá tempo de digerir, de dizer... Faltam palavras sobram-se lágrimas. Queria que a ignorância me tocasse e assim permanecesse. São tempos difíceis para os conscientes.
Queria ter a fé forte e inabalável que dias melhores virão, mas por hoje, eu prefiro dormir.
Queria ter a fé forte e inabalável que dias melhores virão, mas por hoje, eu prefiro dormir.
quarta-feira, 3 de julho de 2019
São Paulo, 2019
Para ser mais específica, Tietê. O trânsito caótico de final de expediente. Todo mundo correndo pra chegar em casa. Pra pegar o filho na escola, pra fazer a janta, alguns pra estudar, outros para fazer algum exercício e claro, quarta-feira tem os que preferem relaxar na TV com uma lata de cerveja qualquer. Na muvuca, buzinas e poluição tem uma família andando a pé na marginal. Pude olhar pelo vidro do carro. Bem... Tempo eu tive. Um homem, uma mulher e quatro filhos pequenos. Todos de chinelo no pé e malas grandes nas mãos. O pai além da mala, carregava em seus dedos sanitos pretos. Parecia estar pesado. Os olhares deles eram de perdidos. O da mãe era de "Que mundo é esse?". O dos filhos eram de muito cansaço, cara emburrada de quem deixou amigos para trás. O olhar do pai é o que mais me instigou: de esperança. Não sei de onde eram, mas definitivamente não daqui. Não sei pra onde iam, mas arrisco dizer que ainda tinha chão. Provavelmente vieram atrás de alguma oportunidade por aqui. O sonho do emprego na cidade grande. Na minha mão, um jornal: "A taxa de desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo ultrapassa 15%". Os filhos da pátria mãe gentil soltaram-se de suas raízes secas atrás de terra fértil na cidade cinza. Só pude, ali do carro, desejar de longe uma boa semeada à família, que viu na cidade caótica: abrigo.
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